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JEAN LEON GEROME

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  • Michele Perrot: As Mulheres e os Silêncios da História
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  • William Faulkner: Luz em Agosto
  • William Shakespeare: Hamlet

EDVARD MUNCH

JEAN PERRAULT

terça-feira, 27 de novembro de 2007

MARIO QUINTANA

Triste encanto das tardes borralheiras

Que enchem de cinza o coração da gente!

A tarde lembra um passarinho doente

A pipilar os pingos das goteiras...

A tarde pobre fica, horas inteiras,

A espiar pelas vidraças, tristemente,

O crepitar das brasas na lareira...

Meu Deus... o frio que a pobrezinha sente!

Por que é que esses Arcanjos neurastênicos

Só usam névoa em seus efeitos cênicos?

Nenhum azul para te distraíres...

Ah, se eu pudesse, tardezinha pobre,

Eu pintava trezentos arco-íris

Nesse tristonho céu que nos encobre!...


MARIO QUINTANA

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