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JEAN LEON GEROME

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JEAN PERRAULT

sábado, 2 de fevereiro de 2008

VINÍCIUS DE MORAES

O efêmero. Ora, um pássaro no vale
Cantou, por um momento, outrora, mas
O vale escuta ainda envolto em paz
Para que a voz do pássaro não cale.

E uma fonte futura, hoje primária
No seio da montanha, irromperá
Fatal, da pedra ardente, e levará
À voz a medodia necessária.

O efêmero. E mais tarde, quando antigas
Se fizerem as flores e as cantigas
A um nova emoção morrerem, cedo

Quem conhecer o vale e seu segredo
Nem sequer pensará na fonte, a sós...
Porém o vale há de escutar a voz.

(Vinícius de Moraes)

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