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JEAN LEON GEROME

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  • Friedrich Nietzsche: Assim Falou Zaratustra
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  • Luís Vaz de Camões: Sonetos
  • Mario Quintana: Poesia Completa
  • Michele Perrot: As Mulheres e os Silêncios da História
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  • Philip Roth: O Anjo Agonizante
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  • Sun Tsu: A Arte da Guerra
  • William Faulkner: Luz em Agosto
  • William Shakespeare: Hamlet

EDVARD MUNCH

JEAN PERRAULT

sábado, 15 de março de 2008

MARIO QUINTANA

Não tenho vergonha de dizer que estou triste,
Não dessa tristeza ignominiosa dos que, em vez
de se matarem, fazem poemas:
Estou triste por que vocês são burros e feios
E não morrem nunca…

Minha alma assenta-se no cordão da calçada
E chora,
Olhando as poças barrentas que a chuva deixou.
Eu sigo adiante. Misturo-me a vocês. Acho vocês
uns amores.
Na minha cara há um vasto sorriso pintado a vermelhão.

E trocamos brindes,
Acreditamos em tudo o que vem nos jornais.
Somos democratas e escravocratas.
Nossas almas? Sei lá!

Mas como são belos os filmes coloridos!
(Ainda mais os de assuntos bíblicos…)
Desce o crepúsculo

E, quando a primeira estrelinha ia refletir-se
em todas as poças
d’água,
Acenderam-se de súbito os postes de iluminação!




Mário Quintana

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