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JEAN LEON GEROME

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JEAN PERRAULT

sábado, 16 de agosto de 2008

CECÍLIA MEIRELLES

É preciso não esquecer nada;

Nem a torneira aberta, nem o fogo aceso,

Nem o sorriso para os infelizes

Nem a oração de cada instante.

É preciso não esquecer de ver

A nova borboleta nem o céu de sempre.

O que é preciso é esqueceer o nosso rosto,

O nosso nome, o som da nossa voz,

O ritmo do nosso pulso.

O que é preciso esquecer

É o dia carregado de atos,

A idéia de recompensas e de glória.

O que é preciso é ser como se já

Não fôssemos, vigiados pelos próprios olhos

Severos conosco, pois o resto

Não nos pertence.



( CECILIA MEIRELES )

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