WATLER CRANE

JEAN LEON GEROME

JEAN LEON GEROME

LIVROS RELEVANTES

  • A. Soljenish: Pavilhão de Cancerosos
  • Baltasar Gracián: Arte da Prudência
  • Charles Baudelaire: Flores do Mal
  • Emile Zola: Germinal
  • Erich Fromm: Medo à Liberdade
  • Fernando Pessoa: O Livro do Desassossego
  • Fiódor Dostoiévski: O Eterno Marido
  • Franz Kafka: O Processo
  • Friedrich Nietzsche: Assim Falou Zaratustra
  • Friedrich Nietzsche: Humano, demasiado humano
  • Fritjof Capra: O Ponto de Mutação
  • Goethe: Fausto
  • Goethe: Máximas e Reflexões
  • Jean Baudrillard: Cool Memories III
  • John Milton: Paraíso Perdido
  • Júlio Cortázar: O Jogo da Amarelinha
  • Luís Vaz de Camões: Sonetos
  • Mario Quintana: Poesia Completa
  • Michele Perrot: As Mulheres e os Silêncios da História
  • Miguel de Cervantes: Dom Quixote de La Mancha
  • Philip Roth: O Anjo Agonizante
  • Platão: O Banquete
  • Robert Greene: As 48 Leis do Poder
  • Salman Rushdie: O Chão que ela pisa
  • Schopenhauer: O Mundo como Vontade e Representação
  • Stendhal: Do Amor
  • Sun Tsu: A Arte da Guerra
  • William Faulkner: Luz em Agosto
  • William Shakespeare: Hamlet

EDVARD MUNCH

JEAN PERRAULT

sexta-feira, 6 de julho de 2007

HERÁCLITO ESTAVA CERTO...

Heráclito estava certo: " não se nada duas vezes no mesmo rio" - na

segunda vez as águas não mais serão as mesmas e nem será o mesmo

homem a banhar-se nelas. A frase resume toda a filosofia de Heráclito,

que acreditava que tudo é mudança, que nada permanece estável.

Apesar de já passado vários séculos, a frase só a frase não sofreu

mudança.... mas é esta a características dos conceitos:são eternos!

Mas nem sempre estamos preparados para ter um visão clara da

dialética da mudança; nosso envolvimento nos rouba a objetividade

e nos torna testemunhas deficientes... Como se estivéssemos presos

afetivamente num abismo, onde a mente teimosamente se trancou

e de onde a única saída seria a escolha do ato

"psicologicamente correto",

o ato que nos devolve a lucidez perdida.

O amor esteve sempre, e continuará sempre, entre as grandes

forças da alma humana, que as arrastam por caminhos muito diferentes

daqueles que a sabedoria imagina. Mas não se deve esquecer que os

sentimentos são desencadeados por pensamentos, e de posse de

uma nova lucidez e de um modo mais sensato de "enxergar" o outro,

pode-se tirar toda a carga afetiva que embaraça o pensar correto.

Assim como o rio, nós também somos seres em mudança e o caráter

efêmero de nossa existência sempre nos faz ir de encontro à pergunta

essencial: o que tem sentido? E a objetividade recolocada em sua

posição de comando responde: não tem sentido construirmos uma

"casa magnífica" e deixar que outros decidam sobre ela; não tem sentido

andar em círculos em volta de um abismo escuro, se podemos escolher

os campos abertos e cheios de sol; não tem sentido cantar belas

canções

para quem não está disposto a ouvir.

O grande trunfo da vida, desde que Eva providencialmente comeu aquela

famosa maçã é o nosso poder de escolha. E respeitar escolhas alheias

é um grande passo para também fazermos as nossas.


(YEDRA)

Nenhum comentário:


GLACKENS

JOAQUIM SOROLLA

BOUGUEREAU