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JEAN LEON GEROME

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JEAN PERRAULT

sexta-feira, 20 de junho de 2008

BAUDELAIRE

Nos porões de tristeza impenetrável
Onde o Destino um dia me esqueceu;
Onde jamais um róseo raio ardeu,
Só com a noite, hospedeira intratável,

Sou qual pintor que um Deus, por diversão,
Na treva faz mover os seus pincéis,
Ou cozinheiro de apetites cruéis
Que assa e devora o próprio coração.

Súbito brilha e faz-se ali presente
Fantasma esplêndido e de graça extrema
Em oriental postura evanescente.

Ao atingir a perfeição suprema,
Nela percebo a bela visitante:
Ei-la! Negra e contudo fulgurante


CHARLES BAUDELAIRE

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