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JEAN LEON GEROME

JEAN LEON GEROME

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EDVARD MUNCH

JEAN PERRAULT

sexta-feira, 20 de junho de 2008

JOSÉ SARAMAGO

Eu luminoso não sou.

Nem sei que haja

Um poço mais remoto,

e habitado

De cegas criaturas,

de histórias e assombros.

Se, no fundo poço,

que é o mundo

Secreto e intratável

das águas interiores,

Uma roda de céu

ondulando se alarga,

Digamos que é o mar:

como o rápido canto

Ou apenas o eco,

desenha no vazio irrespirável

O movimento de asas.

O musgo é um silêncio,

E as cobras-d'água

dobram rugas no céu,

Enquanto, devagar,

as aves se recolhem.

JOSÉ SARAMAGO

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