Condenado estou a te amar
Nos meus limites
até que exausta e mais querendo
Um amor total, livre das cercas,
Te despeça de mim, sofrida,
Na direção de outro amor
Que pensas ser total e total será
Nos seus limites da vida.
O amor não se mede
Pela liberdade de se expor nas praças
E bares, em empecilho.
É claro que isto é bom e, às vezes,
Sublime.
Mas se ama também de outra forma, incerta,
E este o mistério:
- ilimitado o amor às vezes se limita,
Proibido é que o amor às vezes se liberta.
Ele quis morrer para arrasar a morte e voltar.
Affonso Romano de Sant'Anna
LIVROS RELEVANTES
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- Baltasar Gracián: Arte da Prudência
- Charles Baudelaire: Flores do Mal
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- Fernando Pessoa: O Livro do Desassossego
- Fiódor Dostoiévski: O Eterno Marido
- Franz Kafka: O Processo
- Friedrich Nietzsche: Assim Falou Zaratustra
- Friedrich Nietzsche: Humano, demasiado humano
- Fritjof Capra: O Ponto de Mutação
- Goethe: Fausto
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- Jean Baudrillard: Cool Memories III
- John Milton: Paraíso Perdido
- Júlio Cortázar: O Jogo da Amarelinha
- Luís Vaz de Camões: Sonetos
- Mario Quintana: Poesia Completa
- Michele Perrot: As Mulheres e os Silêncios da História
- Miguel de Cervantes: Dom Quixote de La Mancha
- Philip Roth: O Anjo Agonizante
- Platão: O Banquete
- Robert Greene: As 48 Leis do Poder
- Salman Rushdie: O Chão que ela pisa
- Schopenhauer: O Mundo como Vontade e Representação
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