O poeta é um ser solitário, sensível e diferente, que se
torna cúmplice do processo através do qual a palavra
impera sobre o homem, e ao mesmo tempo em que
precisa ser por ele domada, conhecida, vencida.
O poema nasce do esforço de obter da palavra o
máximo de precisão, expressão e, ao mesmo tempo,
beleza, variedade e ritmo. O poema nasce dessa
relação de ambiguidade. Para o poeta a palavra
deve ser deusa e serva. O poeta é também um
indagador do sentido da vida e através da sua
poesia pode favorecer a abertura do espírito e
da razão para os clarões das fugidias verdades.
O poeta é por isso o ser que estranha; e seu
estranhar o mundo, as coisas e o homem, determina
uma forma de humor, às vezes amargo, ora metafísico
ou filosófico, que reflete a percepção sempre vacilante
do mistério e a apreensão sempre imperfeita da
exatidão das palavras.
(Arthur da Távola)
LIVROS RELEVANTES
- A. Soljenish: Pavilhão de Cancerosos
- Baltasar Gracián: Arte da Prudência
- Charles Baudelaire: Flores do Mal
- Emile Zola: Germinal
- Erich Fromm: Medo à Liberdade
- Fernando Pessoa: O Livro do Desassossego
- Fiódor Dostoiévski: O Eterno Marido
- Franz Kafka: O Processo
- Friedrich Nietzsche: Assim Falou Zaratustra
- Friedrich Nietzsche: Humano, demasiado humano
- Fritjof Capra: O Ponto de Mutação
- Goethe: Fausto
- Goethe: Máximas e Reflexões
- Jean Baudrillard: Cool Memories III
- John Milton: Paraíso Perdido
- Júlio Cortázar: O Jogo da Amarelinha
- Luís Vaz de Camões: Sonetos
- Mario Quintana: Poesia Completa
- Michele Perrot: As Mulheres e os Silêncios da História
- Miguel de Cervantes: Dom Quixote de La Mancha
- Philip Roth: O Anjo Agonizante
- Platão: O Banquete
- Robert Greene: As 48 Leis do Poder
- Salman Rushdie: O Chão que ela pisa
- Schopenhauer: O Mundo como Vontade e Representação
- Stendhal: Do Amor
- Sun Tsu: A Arte da Guerra
- William Faulkner: Luz em Agosto
- William Shakespeare: Hamlet
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