WATLER CRANE

JEAN LEON GEROME

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  • Friedrich Nietzsche: Assim Falou Zaratustra
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  • William Faulkner: Luz em Agosto
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EDVARD MUNCH

JEAN PERRAULT

sábado, 6 de setembro de 2008

GEORG TRAKL

VENTO QUENTE


Lamento cego no vento, dias lunares de inverno,
Infância, os passos se perdem discretos em negra sebe,
Longo toque noturno.
Discreta vem a noite branca,

Transforma em sonhos purpúreos tormento e dor
Da vida pedregosa,
Para que nunca o espinho deixe o corpo
em decomposição.

Profunda em sono suspira a alma angustiada,

Profundo o vento em árvores destruídas,
E a figura de lamento da mãe
Vagueia pela floresta solitária

Desse luto silente; noites
Repletas de lágrimas, de anjos de fogo.
Prateado, espatifa-se contra a parede nua
um esqueleto de criança.

(Georg Trakl)

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