Em O Noascimento da Tragédia Grega, Nietzsche observou que os
gregos, diferente dos cristãos, levavam a tragédia a sério. Não
existia para eles, um céu onde a tragédia seria transformada em
comédia. Então por que os gregos mesmo sendo dominados por
esse sentimento trágico da vida, não sucumbiram ao pessimismo?
A resposta que encontrou, foi a mesma da ostra que faz uma pérola:
são capazes de transformar a tragédia em beleza. A beleza não
elimina a tragédia, mas a torna suportável.
A felicidade é um dom que deve ser simplesmente gozado. Ela se
basta. Mas ela não cria. Não produz pérolas. São os que sofrem
que produzem a beleza, para parar de sofrer. Esses são os artistas.
RUBEM ALVES
LIVROS RELEVANTES
- A. Soljenish: Pavilhão de Cancerosos
- Baltasar Gracián: Arte da Prudência
- Charles Baudelaire: Flores do Mal
- Emile Zola: Germinal
- Erich Fromm: Medo à Liberdade
- Fernando Pessoa: O Livro do Desassossego
- Fiódor Dostoiévski: O Eterno Marido
- Franz Kafka: O Processo
- Friedrich Nietzsche: Assim Falou Zaratustra
- Friedrich Nietzsche: Humano, demasiado humano
- Fritjof Capra: O Ponto de Mutação
- Goethe: Fausto
- Goethe: Máximas e Reflexões
- Jean Baudrillard: Cool Memories III
- John Milton: Paraíso Perdido
- Júlio Cortázar: O Jogo da Amarelinha
- Luís Vaz de Camões: Sonetos
- Mario Quintana: Poesia Completa
- Michele Perrot: As Mulheres e os Silêncios da História
- Miguel de Cervantes: Dom Quixote de La Mancha
- Philip Roth: O Anjo Agonizante
- Platão: O Banquete
- Robert Greene: As 48 Leis do Poder
- Salman Rushdie: O Chão que ela pisa
- Schopenhauer: O Mundo como Vontade e Representação
- Stendhal: Do Amor
- Sun Tsu: A Arte da Guerra
- William Faulkner: Luz em Agosto
- William Shakespeare: Hamlet
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