Inventar e contar histórias é coisa tão antiga como falar,
uma atividade que deve ter nascido e crescido com a
linguagem (...) Os contos e as histórias foram anteriores às
religiões e também seus rudimentos, as sementes que a
imaginação, o medo e o sonhos da imortalidade desenvolveriam
depois em mitos, teologias, sistemas filosóficos e
arquiteturas intelectuais fabulosas. Assim, junto à vida
verddeira, a do suor, da fome, da rotina, da doença, outra
vida surgiu, feita de palavras e fantasias. Vida que se escutava
ao redor das fogueiras e permanecia na memória, como
um vinho que se podia beber pouco a pouco a fim de
reviver aquela embriaguez que tirava o ser humano do
mundo real e o levava a outro, feito de oásis e aventuras
sem fim, um mundo onde todos os sonhos podiam ser
realizados e no qual homens e mulheres viviam muitas
vidas e vivenciavam a morte.
MARIO VARGAS LLOSA
LIVROS RELEVANTES
- A. Soljenish: Pavilhão de Cancerosos
- Baltasar Gracián: Arte da Prudência
- Charles Baudelaire: Flores do Mal
- Emile Zola: Germinal
- Erich Fromm: Medo à Liberdade
- Fernando Pessoa: O Livro do Desassossego
- Fiódor Dostoiévski: O Eterno Marido
- Franz Kafka: O Processo
- Friedrich Nietzsche: Assim Falou Zaratustra
- Friedrich Nietzsche: Humano, demasiado humano
- Fritjof Capra: O Ponto de Mutação
- Goethe: Fausto
- Goethe: Máximas e Reflexões
- Jean Baudrillard: Cool Memories III
- John Milton: Paraíso Perdido
- Júlio Cortázar: O Jogo da Amarelinha
- Luís Vaz de Camões: Sonetos
- Mario Quintana: Poesia Completa
- Michele Perrot: As Mulheres e os Silêncios da História
- Miguel de Cervantes: Dom Quixote de La Mancha
- Philip Roth: O Anjo Agonizante
- Platão: O Banquete
- Robert Greene: As 48 Leis do Poder
- Salman Rushdie: O Chão que ela pisa
- Schopenhauer: O Mundo como Vontade e Representação
- Stendhal: Do Amor
- Sun Tsu: A Arte da Guerra
- William Faulkner: Luz em Agosto
- William Shakespeare: Hamlet
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